ÁGUA E O GAUCHE EM FLUXO: A EVOLUÇÃO DO GAUCHE EM NOVOS POEMAS DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Resumo
Este trabalho busca analisar a evolução do sujeito poético nos poemas de Carlos Drummond de Andrade, nomeadamente, o gauche, através de uma lente psicanalítica em relação à semiótica da água em todas as suas formas em que aparecem em Novos poemas. Argumenta-se que a semiótica da água na obra drummoniana e a figura do gauche se interligam de uma forma que se conecta à teoria freudiana de sublimação. Mais especificamente, pretende-se examinar as maneiras em que o gauche e as metáforas da água estão interligados numa trajetória de: despertar, repressão e sublimação num sentido freudiano. Tomando como base teórica as obras freudianas e a crítica da obra drummoniana de Affonso Romano de Sant’Anna, entre outros, este trabalho tem como objetivo revelar que, no fim de Novos poemas, o gauche, através da semiótica da água e sua fluidez, entra num espaço metafísico onde o sujeito se torna consciente da sua posição no mundo.
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