A melhor cartomante era ele mesmo

Autores

  • Douglas Ferreira de Paula Universidade Federal do Amazonas

Palavras-chave:

Literatura, Machado de Assis, A cartomante, Gênero conto, Crítica social.

Resumo

Mestre no gênero conto, Machado de Assis continua permitindo releituras de seus textos já considerados clássicos. O conto “A cartomante”revela algo da composição do autor, de seu estilo; compreendido aqui como uma dimensão da representação da realidade social do século XIX. Uma análise estilística acaba por revelar o domínio do narrador sobre as personagens, bem como, paralelamente, do escritor sobre os seus leitores. Ao longo da leitura, vislumbra-se a relação entre as personagens, o narrador e a descrição de um ambiente cultural permeado por valores supostamente místicos em um mundo secularizado. Apoiando-se em alguns estudos sobre a obra machadiana (BOSI, 1999; FONSECA, 2008), o artigo busca analisar a composição deste conto consagrado, partindo de ilações feitas com base em um dos parágrafos do texto, de modo a revelar a capacidade criativa de um autor que, conhecendo as formas do conto moderno, utilizo-as para capturar leitores e os valores sociais que predominavam na sociedade oitocentista.

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Biografia do Autor

Douglas Ferreira de Paula, Universidade Federal do Amazonas

Graduado em Letras (Língua Portuguesa e Linguística - 2003 - USP).

Mestre em Educação (Filosofia e Educação - 2007 - USP).

Mestre em Letras (Literatura Brasileira - 2013 - USP).

Doutor em Letras (Literatura Brasileira - 2019 - USP)

Professor Adjunto no Curso de Letras do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas, desde 2014.

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Publicado

2020-06-16

Como Citar

PAULA, Douglas Ferreira de.
A melhor cartomante era ele mesmo
. Afluente: Revista de Letras e Linguística, v. 5, n. 15, p. 5–22, 16 Jun 2020 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/afluente/article/view/13802. Acesso em: 23 nov 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários