INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS PARA INCREMENTO DE VEGETAÇÃO EM ÁREAS URBANAS: Análise comparada a partir da quota ambiental do município de São Paulo

Autores

  • Priscila Weruska Stark da Silva Technical University of Munich
  • Henrique Sala Benites
  • Leonardo Marques Monteiro
  • Denise Helena Silva Duarte

Palavras-chave:

Vegetação Urbana, Quota Ambiental, Planejamento Urbano, Instrumentos Urbanísticos

Resumo

Os instrumentos urbanísticos têm evoluído ao considerarem quantitativamente a inclusão de vegetação nas cidades, visando o manejo de águas pluviais, aumento da biodiversidade além dos benefícios microclimáticos. Neste contexto, e tomando como referência a Quota Ambiental (QA) do município de São Paulo, este trabalho analisou comparativamente parâmetros de projeto exigidos em diferentes instrumentos, de diferentes cidades, objetivando melhorar a compreensão sobre a QA. O método incluiu levantamento de dados disponibilizados pelos órgãos oficiais responsáveis por cada instrumento, estes dados foram compilados e cruzados para utilização em simulações computacionais. Posteriormente, para aplicação dos instrumentos, foi selecionada uma área em Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU), destinada a promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas, visando à qualificação paisagística e de espaços públicos, articulados com o sistema de transporte público coletivo. Foram definidos e estudados cinco cenários comparativos com a utilização dos seguintes instrumentos urbanísticos: Quota Ambiental de São Paulo, Biotope Area Factor de Berlim (BAF), Malmö Green Space Factor (GSF) e Seattle Green Factor (SGF). Essa comparação permitiu identificar que somente os instrumentos QA e SGF consideram quantidade e porte da vegetação arbórea, apesar do baixo peso que assumem nos cálculos. Ainda assim, nenhum deles utiliza diretamente, indicadores que permitem a quantificação de serviços ecossistêmicos como interceptação de água, absorção de carbono e promoção de sombreamento, tais quais o “índice de área foliar” ou a “densidade de área foliar”, como acontece no Green Plot Ratio, de Singapura.

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Biografia do Autor

Priscila Weruska Stark da Silva, Technical University of Munich

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2018). Doutoranda pela Universidade Técnica de Munique, Alemanha, na Cadeira de Planejamento e Gestão Estratégica da Paisagem. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: vegetação urbana, conforto ambiental, simulação, microclima urbano e ventilação natural.

 

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Publicado

2019-01-30

Como Citar

Stark da Silva, P. W., Benites, H. S., Monteiro, L. M., & Silva Duarte, D. H. (2019). INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS PARA INCREMENTO DE VEGETAÇÃO EM ÁREAS URBANAS: Análise comparada a partir da quota ambiental do município de São Paulo. Cadernos Zygmunt Bauman, 8(18). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/10227

Edição

Seção

PERSPECTIVAS DO DR: Planejamento Urbano e Urbanismo