EDUCAÇÃO ESPECIAL, O LONGO CAMINHO: da antiguidade aos nossos dias

Autores

  • Alexandre Assis Tomporoski Universidade do Contestado
  • Vivian Lachman Graduada em Pedagogia pela UnC. Especialista em Educação Especial. Diretora de Anos Iniciais da Secretaria Municipal de Educação de Canoinhas (SC).
  • Ernani Bortolini Graduado em Direito (Univali). Mestre em Desenvolvimento Regional (UnC).

Palavras-chave:

Educação Especial – História – Inclusão

Resumo

RESUMO: O objetivo deste artigo consiste em analisar o caminho percorrido pela educação especial, desde a Antiguidade até a atualidade. Sob este enfoque, a evolução do processo de inclusão da pessoa com deficiência perpassa quatro fases bem definidas: a fase da exclusão; da segregação; da integração e da inclusão. Na Antiguidade, prevaleceu a absoluta exclusão da pessoa com deficiência. Com o surgimento do Cristianismo, as pessoas com deficiência passaram a ser percebidas como merecedoras de cuidados e atenção especial, não obstante sua marginalização. Na Idade Média, embora tivessem começado a escapar do abandono, permaneceram à margem da sociedade, necessitando da caridade humana para sobreviver. No decorrer da Idade Moderna, o advento do método científico suscitou novas concepções sobre a deficiência, que passou a ser interpretada como um infortúnio natural. No início da Idade Contemporânea, as instituições principiaram a se preocupar com sua escolaridade. Contudo, somente em 1990, durante a Conferência Mundial de Educação Para Todos, afirmou-se a garantia dos direitos fundamentais na área de educação, independentemente das particularidades de cada criança atendida. No Brasil, o processo de inclusão das pessoas com deficiência principiou no século XIX, entretanto, somente a partir de 1993, iniciou-se movimentos em favor da inclusão escolar. Convêm salientar que o Estado de Santa Catarina, ainda na década de 1950, implementou serviços de educação especial na rede regular de ensino. Conclui-se que a compreensão desse contexto histórico permite aprofundar conceitos e novos aspectos que permeiam a educação especial na atualidade.

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Biografia do Autor

Alexandre Assis Tomporoski, Universidade do Contestado

Possui graduação em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2003), Mestrado (2006) e Doutorado (2013) em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Sua atuação concentra-se nas áreas de História Regional, História Social, Imigrações, História do Trabalho, História do Contestado e Desenvolvimento Regional. É professor permanente do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional e de diversos cursos de graduação da Universidade do Contestado (UNC), onde também coordena o Núcleo de Pesquisa em História (NUPHIS). É membro do Grupo de Investigação sobre o Movimento do Contestado (GIMC), que reúne pesquisadores de várias instituições brasileiras e possui certificação junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atuou como professor visitante na Universdad Castilla-La Mancha, em Ciudad Real, Espanha (2017, 2018), onde desenvolveu projeto de pesquisa de estágio pós-doutoral acerca do Patrimônio Agrário da região de La Mancha e do Território do Contestado. Atualmente é coordenador do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado.

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Publicado

2019-12-16

Como Citar

Tomporoski, A. A., Lachman, V., & Bortolini, E. (2019). EDUCAÇÃO ESPECIAL, O LONGO CAMINHO: da antiguidade aos nossos dias. Cadernos Zygmunt Bauman, 9(21). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/12546

Edição

Seção

Perspectivas do Desenvolvimento Regional