SOCIOLOGIA CRÍTICA DE BAUMAN E TEORIA DA ESTRUTURAÇÃO DE GIDDENS: implicações para a compreensão da “modernidade líquida” e da “alta modernidade”

Autores

  • Laura Senna Ferreira UFSM (Universidade Federal de Santa Maria)

Resumo

O propósito deste artigo é analisar a Sociologia crítica de Zygmunt Bauman e a Teoria da estruturação de Anthony Giddens, em uma perspectiva comparada. Pretende-se demonstrar que para Giddens, não existem totalidades objetivas que se imponham aos atores sem que esses possam intervir no curso dos acontecimentos, enquanto que para Bauman, as estruturas são vistas como significativamente independentes da ação dos homens. Procura-se evidenciar de que maneira tais abordagens resultam em compreensões distintas acerca das transformações pelas quais tem passado a sociedade contemporânea. Demonstra-se que, do ponto de vista da “alta modernidade” (Giddens), a individualização é entendida como um processo de intensificação da reflexividade, enquanto na perspectiva da “modernidade líquida” (Bauman) é associada a uma exacerbação da inautenticidade do indivíduo.

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Biografia do Autor

Laura Senna Ferreira, UFSM (Universidade Federal de Santa Maria)

Dra. em Sociologia pela PPGSA da UFRJ, Profa. do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFSM

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Publicado

2019-06-11

Como Citar

Senna Ferreira, L. (2019). SOCIOLOGIA CRÍTICA DE BAUMAN E TEORIA DA ESTRUTURAÇÃO DE GIDDENS: implicações para a compreensão da “modernidade líquida” e da “alta modernidade”. Cadernos Zygmunt Bauman, 9(19). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/10816