TEMPOS DE MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL E RELAÇÕES HUMANAS: rupturas e barbárie configurando a vida e as relações líquidas
Palavras-chave:
Mundialização do Capital, Relações Humanas, (Des)ordem Mundial, Tempos Líquidos.Resumo
A partir de uma perspectiva crítico-dialética, este texto faz um trajeto sobre os fenômenos globais que violam os direitos humanos, provocando reflexões acerca dos rebatimentos destes fenômenos nas relações humanas e sociais. Reportamo-nos ao pensador polonês Zygmunt Bauman (1925 – 2017) para nos auxiliar na construção do pensamento e do conhecimento sobre os tempos líquidos e os impactos nos relacionamentos entre as pessoas na atual sociedade global em tempo real ou conectados via redes sociais. Conclui-se, a priori, a acentuação da individualidade, das rupturas de relações e da resistência em instituir novas relações. O medo do sofrimento, da dor e das frustrações tem proporcionado um olhar mais egoísta para nós mesmos, que uma humanização e sensibilização em face dos nossos próximos.
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Referências
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