CRESCIMENTO URBANO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LIGEIRO: Uma análise do plano diretor do município de Pato Branco, Paraná

Autores

Palavras-chave:

Ocupação do solo. Urbanização. Sustentabilidade. Participativo.

Resumo

Os impactos ambientais resultantes da busca por efetivos meios de produção embasados na falsa concepção que o modelo capitalista emprega, culminou nos problemas socioambientais que configuram o atual cenário mundial. O desenvolvimento urbano, por exemplo, quando ocorre de forma desordenada, pode resultar em várias complicações, para além da degradação do meio natural, como desigualdade, pobreza e miséria. O presente artigo tem como escopo uma análise das políticas públicas que constam no Plano Diretor do município de Pato Branco, localizado no sudoeste do Paraná, que são relacionadas à ocupação do solo e crescimento urbano em uma bacia hidrográfica pertencente ao perímetro urbano, no município em questão. Como conclusão, foi possível constatar que o Plano Diretor vigente é do ano de 2008, porém, foi encontrado uma revisão do “Plano Diretor Participativo 2030” que foi realizada no ano de 2020, o qual servirá como base para o novo Plano Diretor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Henrique Carneiro Alves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal do Paraná, onde, em seu trabalho de conclusão de curso dedicou-se por um ano em pesquisar sobre a densidade populacional da Aegla parana SCHMITT, 1942, espécie que habita ambientes de água doce. Atualmente é aluno do curso de Especialização em Linguagens Híbridas e Educação, dedicando-se em pesquisar sobre o Uso de Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação no ensino de Educação Ambiental. Cursa, Também, Mestrado em Desenvolvimento Regional, linha de pesquisa Educação e Desenvolvimento na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Pato Branco.

Miguel Angelo Perondi, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Brasil) desde 1994. Engenheiro Agrônomo (UFPR), Mestre em Administração (UFLA) e Doutor em Desenvolvimento Rural (UFRGS). Pesquisador visitante do Institute of Development Studies (IDS) da University of Sussex (UK) em 2006. Coordenador do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da UTFPR entre 2013/15. Bolsista produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Fundação Araucária entre 2013/2015. Pós-doutorando no Department of Economics at University of California, Riverside, entre agosto de 2016 e julho de 2017. Editor chefe da Revista de Economia e Sociologia Rural da SOBER no mandato 2017/19 e novamente 2019/21 - revista com conceito Qualis A3 na CAPES. Temas de interesse em pesquisa e orientação: ?Agricultura familiar; Agroindústria familiar; Cadeias curtas de comercialização; Consumo sustentável; Cooperativismo; Diversificação econômica; Estratégias de investimento; Estratégias de superação da pobreza; Desenvolvimento Humano; Avaliação de políticas públicas; Economia Institucional; Sistema agroalimentar; Segurança alimentar e nutricional; História do desenvolvimento local e/ou regional.

Nilvania Aparecida de Mello, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1994), mestrado em Agronomia - Área de concentração física, manejo e conservação do solo- pelo Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná (1996) e doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006) e pos doutorado em Filosofia da Ciência pela Université Joseph Fourrier (França) Atualmente é professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: plantio direto, qualidade ambiental, enfoque sistêmico, qualidade da água e do ambiente, educação ambiental.

Referências

BARBOSA, Ana. E.; FERNANDES, João. N.; DAVID, Luiz. M. Key issues for sustainable urban stormwater management. Water Research. v. 46, n. 20. p. 6787–6798. 2012.

CUNHA. José. M. P. População e Cidades Subsídios para o Planejamento e para as Políticas Sociais. (Planejamento Municipal e Segregação Socioespacial: Por que importa?). UNICAMP. Campinas, 2010.

GORSKI, Maria. C. B. Rios e Cidades: ruptura e reconciliação. São Paulo. Editora Senac. São Paulo, 2010.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2019. Disponível: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/pato-branco/panorama. Acesso. 21 set, 2020.

KUNEN et al. Contextualização do desenvolvimento urbano do município de Pato Branco-PR nos últimos dez anos a partir de dados de sensoriamento remoto. Revista Brasileira de Geografia Física. v.12, n.2. p. 681-696. 2019.

LABAKI, Lucila. C, et al. Vegetação e Conforto Térmico em Espaços Urbanos Abertos. Fórum Patrimônio, v. 4, n. 1, p. 23-42, 2011.

LEWIS, Arthur W. O desenvolvimento econômico com oferta ilimitada de mão-de-obra. In: Agarwala e Singh: A economia do subdesenvolvimento. SP/RJ, Forense, (1969) 1986.

MELLO. Sandra. S. Na beira do rio tem uma Cidade: Urbanidade e Valorização dos Corpos D’ Água. Universidade de Brasília. PPG/FAU, 2008.

MINAYO. Maria Cecília de Souza. “Ciência, Técnica e Arte: O desafio da Pesquisa Social”. In: Pesquisa Social. Teoria, Método e Criatividade. 21ª ed., Petrópolis, Vozes. 2002. P. 09-29.

MONTEIRO, Carlos. A. F.; MENDONÇA, Francisco. Clima Urbano. ed. Contexto, São Paulo, 2009.

OLIVEIRA, Magno. M.; ALVES, Washington. S. A Influência da Vegetação no Clima Urbano de Cidades Pequenas: Um Estudo Sobre as Praças Públicas de Iporá-GO. Revista Territorial de Goiás, v. 2, p. 61-77, 2013.

PATO BRANCO. Plano Diretor Participativo Pato Branco 2030. Revisão Atualizada: Análise Temática Integrada, 2020.

PATO BRANCO. Lei Complementar Municipal n.º 46, de 26 de maio de 2011.

PATO BRANCO. LEI COMPLEMENTAR Nº 28, DE 27 DE JUNHO DE 2008.

PEDRON, Fabrício. A. et al. Solos urbanos. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n. 5, p. 1647-1653, 2004.

SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileiro. 2013. In: A Urbanização Pretérita. 5. ed., reimpr. – São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo. p. 09 – 11. 2013.

SANTOS. Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção: Do meio Natural ao meio Técnico-Científico-Informal. 4. Ed. reimpr. - São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo. p. 156-175. 2006.

SANTOS, Milton. METAMORFOSES DO ESPAÇO HABITADO, fundamentos Teórico e metodológico da geografia. São Paulo. Hucitec,1988.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras. (Cap. 1, A perspectiva da liberdade, Cap. 2, Os fins e os meios do desenvolvimento, Cap. 4, Pobreza como privação de capacidades.). 2000.

SILVA, José. A. Direito Urbanístico Brasileiro. 4. ed. Malheiros Editores. 2006.

SILVA, Antonio. M. Princípios Básicos de Hidrologia. Departamento de Engenharia. UFLA. LavrasMG. 1995.

VILLAÇA, Flávio: Plano Diretor dos anos 90. Seminário Latino-Americano de Planejamento Urbano, 1993.

WWF. World Wide Fund for Nature. Disponível: . Acesso: 10 de jun. de 2010.

Downloads

Publicado

2021-11-18

Como Citar

Carneiro Alves, M. H., Perondi, M. A., & de Mello, N. A. (2021). CRESCIMENTO URBANO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LIGEIRO: Uma análise do plano diretor do município de Pato Branco, Paraná. Cadernos Zygmunt Bauman, 11(27). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/17904