Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck
Resumo
A obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen sintetiza os valores modernos do final do século XIX, mas resulta também vigente para pensar a incerteza e a complexidade do século XXI. Os dramas modernos de Ibsen têm a notável qualidade de refletir esteticamente os conflitos do século XIX, ao tempo que dão mostra de nossas problemáticas. Em consideração desse “caráter oracular” dos dramas de Ibsen, no presente artigo nos propomos refletir acerca da conflituosa relação entre o desenvolvimento técnico- econômico y gestão ambiental e das disputas em torno à definição dos riscos civilizatórios na modernidade tardia. Para isso, ilustramos as categorias empregadas pelo sociólogo alemão Ulrich Beck para definir as especificidades do que concebe como um novo tipo de sociedade moderna (a “sociedade do risco”) a partir do analise da trama de “Um inimigo do povo”. A vistas do potencial antecipatório, concebemos a obra de Ibsen como a cristalização avant la lettre do enfoque que -mais de um século depois - se chamou “sociologia do risco”.
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