O poliglotismo cultural e a modernidade "líquida” no imaginário simbólico da tríplice fronteira Brasil, Paraguai e Argentina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n30.2022.35

Palavras-chave:

Tríplice fronteira, Poliglotismo cultural, Modernidade líquida, Imaginário cultural.

Resumo

RESUMO

Este artigo investiga a possível confluência de abordagens, sobretudo, entre o “poliglotismo cultural”, nos termos de Renato Janine Ribeiro, quando da proposta de um curso de Humanidades na USP, em 2000, e da “modernidade líquida”, oriunda de Bauman (2001), na chamada Tríplice Fronteira - que reúne Brasil, Paraguai e Argentina -, a partir de Foz do Iguaçu (PR). Essa geografia fronteiriça, considerada a mais expressiva da América do Sul, devido ao intenso fluxo de pessoas e, por extensão, do comércio entre os três países, remete-nos, per se, a um mosaico globalizado, para não dizer pós-moderno, de um “ethos” pluralista e fluido. Justificamo-nos pelo fato de observarmos, nesse quadro das subjetividades humanas, um imaginário complexo, com Gilbert Durand, das representações e uma relativização dos marcos referenciais que, em suma, provoca uma espécie de ceticismo em relação às interpretações de cunho totalizante.

 

 

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Biografia do Autor

Eduardo Portanova Barros, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Pós-doutorando PNPD/CAPES junto ao PPG Interdisciplinar em Sociedade, Cultura e Fronteiras da UNIOESTE. Pós-doutor pela Université de Paris V (Sorbonne) e pelo PPG em Ciências Sociais da UNISINOS-RS. Autor, em coautoria com Fábio Lopes Alves, de "O relativismo metodológico entre sujeito e objeto: Morin & Maffesoli" (Cascavel, PR: EDUNIOESTE, 2020).

Fábio Lopes Alves, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professor dos Programas de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras e de Educação da UNIOESTE-PR. Pós-doutor em Educação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

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Publicado

2024-11-03

Como Citar

Barros, E. P., & Alves, F. L. (2024). O poliglotismo cultural e a modernidade "líquida” no imaginário simbólico da tríplice fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. Cadernos Zygmunt Bauman, 12(30). https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n30.2022.35

Edição

Seção

Perspectivas da Filosofia