Education is a Woman’s Asset in Elizabeth Gaskell’s Cousin Phillis
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n30.2022.31Palavras-chave:
Cultura vitoriana, Alfabetização, Feminilidade, Empoderamento, Gênero, Construção de identidadeResumo
O período vitoriano caracterizou-se pelo seu marco na rápida mudança dos códigos morais e sociais, deixando um impacto no estatuto da mulher que suscitou reflexões nos pensadores e autores. A romancista Elizabeth Gaskell (1810-1865), quebrou novos fundamentos ao chamar a atenção para a educação estratégica que ajuda as mulheres a construir identidade de género. Como tal, a educação que melhora as concretizações práticas para as mulheres representa um bem empoderador, que serve para revisitar as normas convencionais prevalecentes na formação de mulheres meramente relacionadas com a realização de tarefas domésticas. Este argumento é sustentado por dados fornecidos pelo método de análise baseada em texto aplicado. Ao contrário das leituras de Cousin Phillis (1864) que mostram o resultado educacional de uma mulher como limitado a uma experiência romântica falhada, uma leitura profunda do texto de Gaskell proporciona uma compreensão substancial do impacto da educação de uma mulher que ilumina a sua mente a desenvolver-se da ignorância ao conhecimento, e da "loucura" à sabedoria no cenário simbólico da Quinta da Esperança. Por conseguinte, a experiência do caso de amor não alcançado é reescrita para fazer dela uma experiência cultural feminina que alarga o conhecimento de si própria e das suas necessidades práticas num ambiente pastoral. Tornar-se conhecedora das línguas e literatura latina e italiana ajuda a mente da personagem a transcender a limitada dimensão romântica na promoção do processo de construção da identidade feminina, que está organicamente conectada com a identidade nacional.
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Referências
Primary source:
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