SLOTERDIJK: o fim da massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade das hordas

Autores

  • José Roberto Carvalho da Silva Universidade Federal do Piaui.
  • Wellington Lima Amorim Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

Contingência, interdisciplinaridade, Etica

Resumo

O presente artigo tem como objetivo central apresentar o fim das pretensões modernas de massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade de hordas em Sloterdijk. Para o autor de O desprezo das massas, no projeto da massa como sujeito, cada indivíduo deveria, junto aos outros, reconhecer-se responsável pelo funcionamento sistemático do Todo. Para Sloterdijk, depois do episódio dos totalitarismos do século XX, observam-se os limites desse projeto da razão que terminou em barbárie. Por isso, o fim da massa como sujeito corresponde a um estado de coisa no qual não existe mais a pretensão de política do “Grande”, pois o indivíduo pós-moderno somente tem diante de si um horizonte de compreensão que envolve apenas os valores da sua horda. Para Sloterdijk, como é dito em seu ensaio intitulado No mesmo barco, este acontecimento é próprio da sociedade industrial e da hiperpolítica.

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Biografia do Autor

José Roberto Carvalho da Silva, Universidade Federal do Piaui.

Mestrando em Filosofia.

Wellington Lima Amorim, Universidade Federal do Maranhão

Dr. em Ciências Humanas

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Publicado

2016-07-29

Como Citar

da Silva, J. R. C., & Amorim, W. L. (2016). SLOTERDIJK: o fim da massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade das hordas. Cadernos Zygmunt Bauman, 6(11). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/5095