A MODERNIDADE E O URBANO: De Fausto à soberania da produção e do indivíduo
Palavras-chave:
modernidade, urbano, Fausto, velocidade, indivíduo.Resumo
Esse ensaio é resultado de pesquisa exclusivamente bibliográfica, que aponta as barbáries que a modernidade impôs ao meio urbano e aos indivíduos e a relação deste com os espaços, devido alterações nos modos de produção. As principais teorias utilizadas para esse ensaio passaram por Marshall Berman, Karl Marx, Zygmunt Bauman, Georg Simmel e Karl Polanyi, partindo da contribuição de Goethe, com “Fausto”, e de Baudelaire, com o poema “A perda do Halo”. Destes autores foram selecionadas obras que possuem como ponto principal a modernidade e suas consequências. Neste estudo, em específico, encontra-se proximidade entre a velocidade, inaugurada pela potência dos seis cavalos de Fausto, e a tragédia e a barbárie vividas no meio urbano, que se assemelham ao experimentado pelo casal e por Gretchen, que remete, na contemporaneidade, às ruas descendentes dos macadames e das carruagens, assim como às fábricas, às grandes obras e aos indivíduos.
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