TOXIDADE DE HERBICIDAS A GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇUCAR

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar a intoxicação de herbicidas a genótipos de cana-de-açúcar, mais cultivados no Brasil. Para isto foi montado experimento em ambiente protegido, em delineamento de blocos casualizados em quatro repetições no esquema fatorial 4 x 8. O fator A foi composto pelos genótipos de cana-de-açúcar (RB925345, RB867515, RB855146 e SP80-1816) e o B pelos; herbicidas aplicados em pós emergência da cultura,  tembotrione ;  MSMA; diuron + hexazinona; sulfentrazone; trifloxysulfuron-sodium; tebuthiuron; clomazone, mais uma testemunha ausente da aplicação de herbicidas. A avaliação de intoxicação da cana-de-açúcar pelos herbicidas em percentagens foi realizada aos 6, 13, 20, 27, 34 e 41 dias após aplicação dos herbicidas, na ultima avaliação efetuou-se a coleta das plantas para secagem em estufa para determinar a massa da matéria seca da parte aérea. A maioria dos herbicidas testados provocou elevados sintomas de intoxicação nos cultivares de cana-de-açúcar, com exceção do tembotrione e do tebuthiuron, onde a injúria foi baixa. De forma geral os genótipos avaliados apresentaram a massa seca total influenciada negativamente pelos herbicidas testados, com destaque para a mistura de diuron + hexazinona e trifloxysulfuron-sodium. Pode-se concluir que todos os genótipos avaliados apresentam algum grau de sensibilidade aos herbicidas testados, variando de acordo com as características do herbicida e do próprio cultivar.