Impactos ambientais adversos causados pelos ecossistemas artificiais na zona estuarina do rio Piranhas-Açu (RN)
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e18164Palavras-chave:
Ecossistemas Artificiais, Uso e Ocupação do Solo, Impactos AmbientaisResumo
A degradação dos ecossistemas costeiros está cada vez mais intensa devido às mudanças relacionadas ao uso e à ocupação do solo pelo avanço das atividades econômicas, gerando impactos prejudiciais que alteram a funcionalidade e a oferta dos benefícios diretos ou indiretos prestados pelo ambiente. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é identificar os principais impactos ambientais adversos causados pela inserção dos ecossistemas artificiais no sistema estuarino do rio PiranhasAçu, localizado no litoral setentrional do estado do Rio Grande do Norte. A metodologia compreende levantamento bibliográfico e cartográfico, visitas in loco, vetorização dos ecossistemas costeiros e diagnóstico ambiental a partir da aplicação de indicadores do modelo DPSIR. Como resultados, foram identificados seis ecossistemas costeiros, a saber: estuário, lagoas costeiras, manguezal, apicum, salinas solares e carcinicultura; além dos principais impactos ambientais provocados pelos ecossistemas artificias, como perda e/ou diminuição das funções ecológicas e ecossistêmicas e degradação da qualidade do solo, sendo o manguezal e o apicum as áreas mais sujeitas a esses impactos. Constatou-se, então, que os fatores ambientais e climáticos favorecem o densenvolvimento dos ecossistemas artificiais e, com isso, propiciam o aumento gradativo das salinas e carcinicultura na planície fluviomarinha, onde o modelo DPSIR se mostrou satisfatório para análise e avaliação de causas e consequências dessas atividades.
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