A INDEPENDÊNCIA DO MARANHÃO NOS LIVROS DIDÁTICOS
currículo, historiografia e ensino
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.25Palavras-chave:
Independência do Maranhão, Livros didáticos de história, Narrativa histórica, Ensino de históriaResumo
Através da historiografia oitocentista, a independência do Maranhão foi atrelada à história nacional como um evento que confirmava a unidade pregressa, um acordo em que prevaleceu a comunhão de interesses contra o “jugo português” e garantiu a unidade imperial. Essa premissa ganhou materialidade na cultura escolar, principalmente a partir dos livros didáticos. Gradativamente, mudanças curriculares buscaram reformular essa história, ampliando o escopo de lugares e atores sociais. A partir dessa perspectiva, o presente artigo investiga as onze coleções didáticas aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático (2020) para os anos finais do ensino fundamental a partir de uma abordagem holística. A análise de conteúdo indica a força de cânones historiográficos oitocentistas, mas com abertura às novas perspectivas historiográficas e sociais. À vista disso, buscamos evidenciar que a aula de história é um espaço de grande potencial para refletir sobre a independência do Maranhão como evento histórico marcado pela complexidade da cultura política vivenciada, a violência e a disputa que mobilizou populações subalternas em busca de diferentes ideais e projetos políticos.
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