REPÚBLICA DE PASTOS BONS (1828)
as [cerebrinas] tramas contra o sistema imperial no Maranhão, no final do Primeiro Reinado
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e2023.18Palavras-chave:
Império do Brasil, Sertão, Pastos Bons, RepublicanismoResumo
O presente artigo propõe uma abordagem crítica dos vestígios de republicanismo na província do Maranhão, especificamente no sertão de Pastos Bons, no final do primeiro reinado. Para tanto, propõe uma reflexão sobre a concepção de sertão e a articulação dessa região com Lisboa/Rio de Janeiro, em tempos de transição política do mundo luso-brasileiro, que aqui compreendem especialmente os movimentos contestatórios de 1817 e 1824. Ainda sobre os espaços conectados, explora a repercussão dos episódios de Pastos Bons na imprensa de São Luís e da Corte; e, no parlamento, as aproximações do movimento com o motim dos Afogados, ocorrido em Pernambuco pouco depois. Entre os diversos documentos públicos utilizados, toma como fio condutor o livreto “Um processo de jornalismo à época da Independência”, publicado pelo Arquivo Nacional em 1917, e que expõe as animosidades entre o presidente da província do Maranhão, Manoel da Costa Pinto (1828-1829), e José Cândido de Moraes e Silva, redator do jornal Farol Maranhense, pano de fundo das questões aqui apresentadas.
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