Geografia Brasileira: uma ciência atrasada no rolê dos estudos sobre a população LGBTQIAPN+?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2446-6549.e25932

Palavras-chave:

Gênero, Sexualidades, População LGBTQIAPN , Pós-Graduação em Geografia, Estado da Arte

Resumo

Este artigo investiga a inclusão das temáticas LGBTQIAPN+ na ciência geográfica brasileira por
meio da análise de dissertações e teses. Através de uma revisão sistemática da literatura, foram examinadas produções acadêmicas até 2023, identificando 58 trabalhos, majoritariamente de
universidades públicas. Constatou-se que, embora os estudos tenham aumentado a partir de 2015, a
produção ainda se concentra nas regiões Sul e Sudeste, com foco em categorias como “território” e
“espacialidade”. Identidades trans e travestis são frequentemente associadas à violência e prostituição, enquanto orientações como assexualidade e pansexualidade permanecem negligenciadas. Conclui-se que há a necessidade de ampliar e diversificar as pesquisas sobre a população LGBTQIAPN+ no campo da Geografia. 

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Biografia do Autor

Ian Moura Martins, Universidade Federal do Maranhão

Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Professor Substituto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA/Campus Pinheiro.

Marcos Nicolau Santos da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Docente do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas-Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Maranhão – PPGGEO/UFMA.

Igor Cruz Castro, Universidade Federal do Maranhão

Mestrando em Geografia pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA.

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Publicado

2025-03-02

Como Citar

MARTINS, Ian Moura; SILVA, Marcos Nicolau Santos da; CASTRO, Igor Cruz.
Geografia Brasileira: uma ciência atrasada no rolê dos estudos sobre a população LGBTQIAPN+?
. InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, v. 10, n. 01, p. e25932, 2 Mar 2025 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/25932. Acesso em: 10 mar 2025.

Edição

Seção

Artigos