DO PALÁCIO DA VENTURA AO CÉU ABSCÔNDITO DO NADA – A CONSCIÊNCIA DESESPERADA NA POESIA DE ANTERO DE QUENTAL E AUGUSTO DOS ANJOS

Autores

  • Ayanne Larissa Almeida de Souza Universidade Estadual da Paraíba

Palavras-chave:

Estrutura de sentimento, Trágico, Desespero humano, Antero de Quental, Augusto dos Anjos

Resumo

Nossa proposta para o presente artigo é analisar a presença de um sentir trágico, à luz do conceito de estrutura trágica de sentimento, de Raymond Williams, nas poesias de Augusto dos Anjos e Antero de Quental, analisando o desespero humano, de Søren Kierkegaard, enquanto esse sentir trágico que dialoga com o pensamento de ambos os poetas. Percebemos que, pertencentes a gerações contíguas, Antero e Augusto constituem uma síntese da condição humana de finais do século XIX; a derrocada da subjetividade e do absoluto, o vento do niilismo que tudo varrera, reduzira o homem a nada e condenara-o à putrefação da carne.

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Biografia do Autor

Ayanne Larissa Almeida de Souza, Universidade Estadual da Paraíba

Doutora e mestra em Literatura. Especialista em Literatura Portuguesa e Literatura Brasileira. Graduada em História e em Letras-Português. Atualmente é Pós-doutoranda em Literatura pela Universidade Estadual da Paraíba.

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Publicado

2021-11-22

Como Citar

ALMEIDA DE SOUZA, Ayanne Larissa.
DO PALÁCIO DA VENTURA AO CÉU ABSCÔNDITO DO NADA – A CONSCIÊNCIA DESESPERADA NA POESIA DE ANTERO DE QUENTAL E AUGUSTO DOS ANJOS
. Littera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, v. 12, n. 24, 22 Nov 2021 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/littera/article/view/18104. Acesso em: 18 dez 2024.