OSMAN BANCÁRIO: “O INTERIOR DE UM BANCÁRIO SE PARECE AO INTERIOR DO MARTINELLI: EMBOLORADO, SEM SOL E EM RUÍNAS”
Schlagworte:
Osman Lins, Correspondência pessoal, Banco do Brasil, Literatura brasileira, BurocraciaAbstract
Fundamentada principalmente nas trocas entre Osman Lins e o Banco do Brasil (cuja relação pode atestar-se, de forma parcial, nos documentos que repousam no Arquivo Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa), a reflexão que toma corpo nestas linhas tenta traçar um perfil até agora desdenhado: os anos do escritor pernambucano como funcionário público. Respostas para a instituição financeira, a participação em uma reunião de reivindicações trabalhistas, relatos sobre o seu progresso profissional para a avó e a mãe, reflexos de tais experiências em livros ficcionais e não ficcionais. Os 27 anos de Lins nesta instituição - ainda passíveis de serem aprofundados - precisavam sair das sombras.
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