COMPARATISMO E TRADUÇÃO A PARTIR DA EDIÇÃO FRANCESA DE DES HOMMES ET DES CRABES
Resumen
O escritor, professor e médico Josué de Castro (1908-1973), na condição de exilado político, em Paris, assume a voz do sujeito excluído a fim de contar o "drama da fome". O romance Homens e caranguejos (1967), a priori, publicado com o título de Des hommes et des crabes (1966), evidencia a posição do intelectual maduro, cuja prosa romanesca transmite ao leitor reminiscências de seu local de origem, a cidade do Recife. O escritor pernambucano situa na narrativa de Des hommes et des crabes, com tradução de Christiane Privat, o lugar do outro, do homem simples, iletrado. A aproximação entre a tradução francesa e o "original" brasileiro possibilita discutir o processo tradutório, levando-se em conta as contribuições teóricas defendidas por Marie-Hélène Torres e Sandra Bermann, nos textos Traduzir o Brasil literário: história e crítica (2014), e Literatura Comparada e Tradução: algumas observações (2010).Descargas
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