HIPEREDIÇÃO DA POESIA DE ALCINA DANTAS
filologia, literatura e memória
DOI :
https://doi.org/10.18764/2177-8868v14n27.2023.5Mots-clés :
Alcina Dantas, Poesia, Hiperedição, MemóriaRésumé
Este artigo traz os resultados parciais obtidos na realização do Acervo Alcina Dantas (AAD), situando-o como um lugar de memória sobre a escritora baiana Alcina Dantas (1892-1974). Nesse sentido, buscaremos fazer circular, por meio da práxis filológica, seus textos poéticos publicados, no século XX, nos jornais Folha do Norte, Folha da Feira, Gazeta do Povo, Vanguarda e O Itaberaba, usando, para tanto, o suporte eletrônico. Levaremos em consideração os trabalhos no campo da crítica textual, como os de Shillingsburg (1993), McGann (1995), Urbina e Furuta (2005), Duarte (2019), Borges (2020) e Borges et al. (2021), para realizar a edição de tais textos. Para apresentar a autora no contexto de produção e de circulação de sua poesia, valemo-nos ainda dos textos de Zahidé Muzart (1995, 1999, 2009), de Constância Lima Duarte (2003), entre outros. Compreendemos, assim, a hiperedição como um lugar de memória, conforme concebe Nora (1993), para preservar e trazer à cena elementos de sua vida e a obradessa escritora, contribuindo-se para a constituição de uma história da literatura de escritoras que produziram no interior da Bahia.
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