A CASA DO GESTO ÍNTIMO: CRÍTICA E CLÍNICA
Palavras-chave:
Osman Lins, Os Gestos, ManuscritosResumo
Nos deslocamentos do sentido de morada em seu de-morar temporário (Blanchot, Derrida, Freud), o gesto escritor, retornando à sua origem, liga os escritos da fase da procura, principalmente em Os Gestos (1957) incluindo “A casa” (1951, até então inédito) aos últimos escritos de Osman Lins. O enlace com os da fase da plenitude existe quando, tanto o quarto quanto a moldura de uma janela enquadram o espaço íntimo do gesto que se amplia e se transforma na passagem ao mundo exterior, na busca alargada do corpo/casa que se escreve. Em Domingo de Páscoa (1978) e o Diário Íntimo Últimas Anotações ou Diário da Doença (1978) destaca-se esse gesto íntimo da morada originária transfigurado, ao se cruzar no análogo espaço dentro/fora da janela, através do quarto do doente. A leitura crítica, em esboço, busca atualizar o gesto poético e o sentido de doença.
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