A LINGUAGEM QUE PERMEIA A NOSSA VÃ LITERATURA: ALGUNS PROBLEMAS SOBRE A REPRESENTAÇÃO DO OUTRO EM OUTRA TEMPESTAD

Autores

  • Thayane Silva Universidade Federal do Maranhão

Resumo

RESUMO: O conjunto das obras canônicas da Literatura Universal se apresenta como um vasto campo para pensar a cultura da representação dos sujeitos e de suas relações sociais. Os traços de verossimilhança e de realidade que se sobressaem em determinadas obras e dão margem a infindáveis discussões e postulações críticas. Nesse trabalho, analisamos como os mecanismos da linguagem são utilizados para desconstruir o discurso da construção da identidade latino-americana, difundido no hegemônico cânone eurocêntrico. Para cumprir essa tarefa, desenvolvemos uma comparação entre duas peças: A Tempestade (1611), de William Shakespeare e Otra Tempestad, de Flora Lauten (1997) a fim de tratar a questões acerca da representação de Calibán. Nos limitamos em analisar as peças como memória institucionalizada das sociedades e enquanto artefatos culturais e comunicacionais que permitem pensar a configuração do sujeito colonizado. Observamos que as cenas e as figurações das personagens são procedimentos ideológicos, orientados por grupos distintos.

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Publicado

2016-11-22

Como Citar

SILVA, Thayane.
A LINGUAGEM QUE PERMEIA A NOSSA VÃ LITERATURA: ALGUNS PROBLEMAS SOBRE A REPRESENTAÇÃO DO OUTRO EM OUTRA TEMPESTAD
. Littera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, v. 7, n. 11, 22 Nov 2016 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/littera/article/view/5675. Acesso em: 19 dez 2024.