LA APUESTA POR EL “GUANO” EN PUERTO RICO. EXPLORACIONES CIENTÍFICAS, DESEMPEÑO EMPRESARIAL Y MERCADO INTERNACIONAL

Autores

  • María Teresa Cortés Zavala Universidade Michoacana de San Nicolás de Hidalgo
  • José Alfredo Uribe Salas Universidade Michoacana de San Nicolás de Hidalgo

Palavras-chave:

Produção agrícola, Cuba, Puerto Rico, Guano

Resumo

Na metade do século XIX, o denominado “guano” das ilhas caribenhas de Mona e Monito tinha penetrado no imaginário científico e popular de Espanha como a penácea para potenciar a produção agrícola e diversificar seus cultivos, e como uma saída à crise do açúcar que manifestava-se com particular crueza nos domínios de Cuba e Porto Rico. O acréscimo da demanda do guano nos mercados internacionais e a ausência de estudos científicos para determinar sua importância como fator de desenvolvimento econômico, obrigou ao governo de Espanha a financiar várias expedições nas ilhas Mona e Monito, sob a jurisdição administrativa de Puerto Rico, com a finalidade de determinar seu valor no mercado e poder empreender sua exploração sistemática. O resultado final foi definitivo. Não era guano mas um mineral com rico conteúdo de cal-fosfato, que estava sendo utilizado com múltiplas aplicações na agricultura e na indústria química e farmacêutica de alguns dos países europeus e nos Estados Unidos. O anterior foi suficiente para que o governo outorgara concessões oficiais a empresários e companhias com o interesse de extrair e comercializar a terra mineral existente em grandes quantidades de Mona e Monito. A documentação existente sobre esta indústria, também denominada mineradora, deixa ver a rentabilidade que teve sua exploração, em termos de custo-benefício, entre 1877 e os primeiros anos do século XX. Porém, sua exploração resultou ao final uma atividade com pouco valor agregado, que utilizou mão de obra barata das ilhas próximas de Guadalupe e Bahamas, e que pouco deixou à economia local e sua população. Nas décadas de 1920 e 1930, a indústria química com fertilizantes sintéticos provocou o abandono das minas porque sua extração era muito cara.

Palavras-chave: Cuba. Puerto Rico. Guano

Resumen

Hacía mediados del siglo XIX, el llamado “guano” de las islas caribeñas de Mona y Monito había penetrado en el imaginario científico y popular de España como la panacea para potenciar la producción agrícola y diversificar sus cultivos, y como una salida a la crisis del azúcar que se manifestaba con particular crudeza en sus colonias de Cuba y Puerto Rico. La demanda creciente de guano en los mercados internacionales, y la ausencia de estudios científicos para determinar su importancia como factor de desarrollo económico, obligó al gobierno de España a financiar varias expediciones en las islas Mona y Monito, bajo la jurisdicción administrativa de Puerto Rico, con la finalidad de determinar su valor en el mercado y poder emprender su explotación sistemática. El resultado final fue contundente. No se trataba de guano sino de un mineral con rico contenido de cal-fosfato, que estaba siendo utilizado con múltiples aplicaciones en la agricultura y en la industria química y farmacéutica de algunos de los países europeos y en Estados Unidos. Lo anterior fue suficiente para que el gobierno otorgara concesiones oficiales a empresarios y compañías con interés de extraer y comercializar la tierra mineral existente en las cuevas de Mona y Monito en grandes cantidades. La documentación existente sobre esta industria, también denominada minera, deja ver la rentabilidad que tuvo su explotación, en términos de costo-beneficio, entre 1877 y los primeros años del siglo XX. Sin embargo, su explotación resultó al final una actividad con poco valor agregado, que utilizó mano de obra barata de las islas aledañas de Guadalupe y Bahamas, y que poco redituó a la economía local y a su población. En las décadas de 1920 y 1930, la industria química con fertilizantes sintéticos hizo incosteable su explotación.

Palavras claves: Cuba. Puerto Rico. Guano

Abstract

It the mid-nineteenth century, the “guano” from the Caribbean islands of Mona and Monito had penetrated the scientific and popular imagination of Spain as a panacea to boost agricultural production and diversify their crops, and as a solution to the sugar crisis that was manifested particularly hard in their positions of Cuba and Puerto Rico. The growing demand for guano in international markets and the absence of scientific studies to determine its importance as a factor in economic development, forced the government of Spain to finance several expeditions in Mona and Monito Islands, under the administrative jurisdiction of Puerto Rico, in order to determine its market value and to undertake systematic exploitation. The end result was overwhelming. It was not guano but a mineral-rich phosphate content of lime, which was being used with multiple applications in agriculture and in chemical and pharmaceutical industries of some European countries and the United States. This was enough for the government to grant concessions to official business and companies with interest to extract and sell the ore from the caves of Mona and Monito in large quantities. The documentation for this industry, also known as mining, shows how profitable this exploitation was in terms of cost-benefit between 1877 and early twentieth century. However, their exploitation resulted in the end an activity with little added value, which used cheap labor from the neighboring islands of Guadalupe and the Bahamas, and that gave very little benefit to the local economy and population. In the 1920 and 1930, the chemical industry with synthetic fertilizers made its operation unprofitable.

Keywords: Cuba. Puerto Rico. Guano

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Como Citar

Cortés Zavala, M. T., & Uribe Salas, J. A. (2014). LA APUESTA POR EL “GUANO” EN PUERTO RICO. EXPLORACIONES CIENTÍFICAS, DESEMPEÑO EMPRESARIAL Y MERCADO INTERNACIONAL. Revista Brasileira Do Caribe. Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2093