LEGAL AND EXTRA-LEGAL MEASURES OF LABOR EXPLOITATION: work, workers and socio-racial control in spanish colonial Puerto Rico, c. 1500-1850/ MEDIDAS LEGAIS E EXTRAJUDICIAIS DE EXPLORAÇÃO DO TRABALHO: Trabalho, trabalhadores e controle sócio-racial na colonia espanhola de Porto Rico, 1500-1850

Abstract

Como inúmeros estudantes e especialistas do Caribe têm observado, o trabalho tem sido e continua a ser um tema central das discussões sobre a era pós-Colombiana da região. Começando em 1492 os habitantes do arquipélago têm experimentado várias formas de extração de trabalho, como o repartimiento, a encomienda, servidão contratada de brancos, escravidão negra, aprendizagem, contrato de trabalho asiático, europeu e africano, trabalho forçado (i.e. o sistema libreta usado em Porto Rico) e escravidão por dívidas. Apesar de cada um desses esquemas evoluísse mais ou menos isoladamente, eles compartilharam um objetivo comum: os exploradores buscaram extrair o máximo de trabalho da população alvo ao mínimo custo possível para reduzir despesas operacionais e maximizar os lucros em seus empreendimentos de mineração, criação de gado e agricultura. Este artigo fornece a conexão entre trabalho, regimes de trabalho e o desenvolvimento da colônia espanhola de Porto Rico de 1500 até a metade do século XIX.

Palavras-chave: Trabalho. Regimes de trabalho. Colonialismo espanhol. Porto Rico

Resumen

Como bien han observado innumerables estudiosos y especialistas del Caribe, el trabajo ha sido y sigue siendo un tema central de discusiones sobre la era post-colombina de la región antillana. A partir de 1492 los habitantes del archipiélago fueron sujetos a varias formas de trabajo bajo coacción en mayor o menor medida, tales como el repartimiento, la encomienda, la servidumbre blanca, la esclavitud negra, el aprendizaje, el trabajo contractual asiático, europeo y africano, el trabajo forzado (ejemplificado por el sistema de “libretas” utilizado en Puerto Rico) y el peonaje por endeudamiento  Aunque cada uno de estos esquemas evolucionó más o menos por separado, compartían un objetivo común: los explotadores trataban de extraer la mayor cantidad de trabajo de la población afectada al menor costo posible a fin de reducir la gastos de operación y maximizar los beneficios en sus empresas mineras, ganaderas y agropecuarias. Este ensayo explora la conexión entre el trabajo, los regímenes laborales y el desarrollo socioeconómico de Puerto Rico durante el periodo colonial español desde aproximadamente 1500 hasta mediados del siglo XIX.   

Palabras claves: Trabajo. Regímenes laborales. Colonialismo español. Puerto Rico

Abstract

As countless students and specialists of the Caribbean have observed, labor has been and continues to be a central theme of discussions about the region’s post-Columbian era. Starting in 1492 the inhabitants of the archipelago have experienced several forms of labor exaction, such as the repartimiento, encomienda, white indentured servitude, black slavery, apprenticeship, Asian, European and African contract labor, forced labor (e.g., the libreta system used in Puerto Rico) and debt peonage.  Although each of these schemes evolved more or less separately, they shared a common goal: the exploiters sought to extract as much work from the targeted population at the lowest possible cost in order to reduce operational expenses and maximize profits in their mining, cattle ranching and agricultural enterprises. This essay surveys the connection between labor, work regimes and the socioeconomic development of Spanish colonial Puerto Rico from around 1500 to the middle of the nineteenth century.

Keywords: Labor. Work regimes. Spanish colonialism. Puerto Rico