O arcaico em tempo de indigência

Auteurs-es

  • André Felipe Gonçalves Correia UFRJ

Résumé

Trata-se de um trajeto de pensamento. A fim de abordar a conjuntura de crise que a pandemia desencadeara, o texto ocupar-se-á em percorrer o humano de todas as épocas, sem o qual época alguma poderia se apresentar em seu elemento idiossincrático. A hermenêutica proposta toma por mote a destinação humana a partir das coordenadas empreendidas pela experiência arcaica dos gregos, a qual, no decurso do pensamento ocidental, volta à cena em seu vigor de constituição apenas nos debates e demandas à época do primeiro romantismo alemão. Tentar-se-á, assim, por intermédio desses dois pilares, apontar para o que apontaram, a saber: para a gênese do homem. 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

André Felipe Gonçalves Correia, UFRJ

Doutorando em Filosofia pela UFRJ. Bolsista CNPq. Mestre em filosofia pela UFPB.

Références

ARQUÍLOCO. In: Lírica grega, hoje. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2017.

COURTINE, Jean-François. “Mito e verdade”. In: A tragédia e o tempo da história. São Paulo: Ed. 34, 2006.

FICHTE, J. G. O destino do erudito. Trad. Ricardo Barbosa. São Paulo: Editora Hedra, 2014.

GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. Trad. de Ivone C. Benedette. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

GOETHE, J. W. von. Poesia e Verdade. Trad. de Maurício Mendonça Cardoso. São Paulo: editora Unesp, 2017.

HEGEL, G. W. F. Werke: Band 7. Redaktion Eva Moldenhauer und Karl Markus Michel, Frankfurt a. M.: Suhrkamp, 1979.

HEIDEGGER, Martin. “Para que poetas?”. In: Caminhos de Floresta. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.

HERÁCLITO. Fragmentos contextualizados. Trad. de Alexandre Costa, São Paulo: Odysseus Editora, 2012.

_________. “Os fragmentos”. In: A arte e o pensamento de Heráclito. Trad. Charles Kahn. São Paulo: Paulus, 2009.

HÖLDERLIN, Friedrich. Sämtliche Werke: Kleine Stuttgarter Ausgabe. Edição de F. Beissner, Stuttgart Kohlhammer, 1958.

__________. Juízo e Ser. Trad. de André Felipe Gonçalves Correia, Revista Ítaca (nº 32 – edição bilíngue), 2018a.

_____________. O devir no perecer. Trad. de André Felipe Gonçalves Correia, Revista Trágica (vol. 13, nº 12 – edição bilíngue), 2020 (no prelo).

__________. O mais antigo programa-sistema do idealismo alemão. Trad. de André Felipe Gonçalves Correia, Revista Ítaca (nº 34 – edição bilíngue), 2019a.

__________. O ponto de vista a partir do qual temos de enxergar a Antiguidade. Tradução de André Felipe Gonçalves Correia, Revista Pólemos (vol. 7, nº 14 – edição bilíngue), 2018b.

__________. Penúltima versão (do Hipérion). Trad. de André Felipe Gonçalves Correia. Revista Húmus, vol. 9, nº26, 2019b.

HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de Camargo Neves Lafer. São Paulo: Iluminuras, 2006.

_______. Teogonia. Trad. de JAA Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2011.

_______. Trabalhos e dias. Trad. de Christian Werner. São Paulo: Hedra (edição bilíngue), 2013.

KAHN, Charles. A arte e o pensamento de Heráclito, São Paulo: Paulus, 2009.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade de julgar. Trad. de Fernando Costa Mattos. Petrópolis: Editora Vozes, 2018.

LEÃO, Emmanuel Carneiro. “Apresentação’. In: Investigações Filosóficas. Trad. de Marcos G. Montagnoli, 6ª ed., Petrópolis: Vozes, 2009.

LIMA, L. C. Limites da voz: Montaigne, Schlegel. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

NOVALIS. “Fichte Studien”. In: Novalis Schriften, v.2. Stuttgart Kohlhammer Verlag, 1960.

_______. Pólen. Trad. Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Iluminuras, 2001.

OTTO, Walter. Teofania. Trad. de Ordep Serra. São Paulo: Odysseus Editora, 2006.

PÍNDARO. Epinícios e Fragmentos. Trad. de Roosevelt Rocha. Curitiba: Kotter Editorial, 2018.

PLATÃO. Fedro. Trad. de José Cavalcante de Sousa (edição bilíngue). São Paulo: Editora 34, 2016.

SCHILLER, F. Cartas sobre a educação estética da humanidade. Trad. Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1989.

SCHLEIERMACHER, Friedrich. “Athenäum”. In: Conversa sobre a poesia. São Paulo, Iluminuras, 1994.

SCHLEGEL, Friedrich. Conversa sobre a poesia. São Paulo, Iluminuras, 1994.

SEMÔNIDES. In: Lírica grega, hoje. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2017.

SERRA, Ordep. “Invenção de Orfeu e Comentários”. In: Hinos Órficos: Pefumes. Tradução, introdução, comentários e notas Ordep Serra. São Paulo: Odysseus Editora, 2015.

TORRANO, JAA. “O mundo como função das musas”. In: Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 2011.

WINCKELMANN, J. Johann. Gedanken über die Nachahmung der griechischen Werke in der Malerei und Bildhauerkunst. Stuttgart: Reclam Verla

Téléchargements

Publié-e

2020-08-24

Comment citer

Gonçalves Correia, A. F. (2020). O arcaico em tempo de indigência. Revista Húmus, 10(29). Consulté à l’adresse https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/14744