A INTERPRETAÇÃO DO ESPAÇO PELA ARTE: o Impressionismo e sua experiência com a paisagem

Auteurs-es

Résumé

A pesquisa responde se o impressionismo contribui para a formação de uma sociedade paisagística. O ensaio analisa o estilo de pintura, com foco no impressionismo, enquanto arte sobre a paisagem, movimento de ruptura com estilos artísticos anteriores. Para tanto, apresenta-se o posicionamento histórico da arte e da paisagem, estabelecendo as condições atuais. Assim, utiliza-se como marco Merleau-Ponty, identificando a relação da percepção do pintor com o espaço que retrata na busca por desvelar o mundo e mostrar a realidade de quem observa a arte, contribuindo para a formação de uma sociedade paisagística. O presente trabalho foi desenvolvido sob a metodologia teórica e raciocínio dedutivo, com pesquisa bibliográfica e documental. Conclui-se que o impressionismo pode auxiliar na construção de uma sociedade que valorize a paisagem.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Fernando Barotti dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ministério Público Federal de Minas Gerais

Doutorando em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Graduado em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Professor Assistente da PUC-Minas. Assessor do Ministério Público Federal de Minas Gerais. Pesquisador nas áreas de Filosofia do Direito, Hermenêutica, Direito e Memória, Patrimônio Cultural, Paisagem, Direito e Sociedade. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1558-5550 E-mail: fernando_barotti@hotmail.com

Émilien Vilas Boas Reis, Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC)

Pós-doutor em filosofia pela Universidade do Porto (UP). Doutor em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Mestre em Filosofia pela PPUC-RS. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor adjunto da ESDHC em nível de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado). ORCID: http://orcid.org/0000-0003-0729-522X. E-mail: mboasr@yahoo.com.br

Références

AVELINO, Yvone Dias; MORENO, Tânia Maria; GONÇALVES, Adilson Jose. Arte Urbana e Reminiscências Rurais na Obra de Tarsila do Amaral. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, v. 19, ago. 2012. ISSN 2176-2767. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/10925/8086. Acesso em: 20 jan. 2018.

CASTRO, Márcio Sampaio de. A modernidade como campo de tensão criativa para o impressionismo e o expressionismo: uma análise sóciopolítica. In: Anuário da Produção Acadêmica Docente Vol. II, Nº. 3, Ano 2008.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis-RJ, Vozes, 1994.

CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. 11 ed. São Paulo: Ática, 2003.

CHAUI, Marilena S.. Merleau-Ponty: obra de arte e filosofia. In: Adauto Novaes. (Org.). Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, p. 467-492, 1994.

COLI, Jorge. O que é Arte. 15 ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1995.

CUSTÓDIO, Maraluce M. Introdução ao direito de paisagem: contribuições ao seu reconhecimento como ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

DARDEL, Éric. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. (Trad. Werther Holzer) São Paulo: Perspectiva, 2015.

DUNCAN, James. The city as text. The politics of landscape interpretation in the Kandyan Kingdom. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

ESCOUBAS, Eliane. Investigações fenomenológicas sobre a pintura. Kriterion, Belo Horizonte, v. 46, n. 112, p. 163-173, dez. 2005. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2005000200002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 25 jan. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-512X2005000200002.

GOMBRICH, Ernest Hans. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

MERLEAU-PONTY, M. A Natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

MERLEAU-PONTY, M. A prosa do mundo. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

MERLEAU-PONTY, M. O Visível e o invisível. Trad. José Artur Gianotti & Armando Mora d’Oliveira. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

PINTO, João Batista Moreira. As diferentes concepções sobre o sujeito e suas inter-relações com o direito. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, fev. 2004. ISSN 2179-8699. Disponível em: http://www.domhelder.edu.br/revista/index.php/veredas/article/view/147/124. Acesso em: 22 nov. 2018.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.

RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN/COPEDOC. 2007. ISBN 978-85-7334-054-9. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/SerPesDoc1_PaisagemCultural_m.pdf. Acesso em: 10 nov. 2017.

SANDANELLO, Franco Baptista. A filosofia do Impressionismo. In: Seminário dos Estudantes de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar, 2014, São Carlos. Anais do Seminário dos Estudantes de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar. São Carlos: UFSCar, 2014. v. 10.

SAUER, Carl O. A Morfologia da Paisagem. In: CORRÊA, R. L; ROSENDHAL, Z. (Org). Paisagem, Tempo e Cultura. Rio de Janeiro: Ed. da UERJ, 1998. p. 12-74.

SERPA, Angelo. Paisagem, lugar e região: perspectivas teórico-metodológicas para uma geografia humana dos espaços vividos. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), n. 33, p. 168-185, 30 abr. 2013.

SERRAGLIO, Priscila Zilli; FERNANDES DE AQUINO, Sérgio Ricardo. A utopia de uma cidadania mundial sustentável: reflexões éticas e estéticas. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, Belo Horizonte, v. 12, n. 24, p. 257-286, jan. 2016. ISSN 21798699. Disponível em: http://www.domhelder.edu.br/revista/index.php/veredas/article/view/627/462. Acesso em: 20 Mar. 2018. doi:http://dx.doi.org/10.18623/rvd.v12i24.627.

SILVA, Jovânia Marques de Oliveira e; LOPES, Regina Lúcia Mendonça; DINIZ, Normélia Maria Freire. Fenomenologia. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 61, n. 2, p. 254-257, Apr. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672008000200018&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 28 out. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000200018.

VERDUM, R. et al. As Múltiplas Abordagens para o Estudo da Paisagem. Revista Espaço Aberto PPGG - UFRJ, v. 6, n. 1, p. 131–150, 2016.

Téléchargements

Publié-e

2021-06-28

Comment citer

Santos, F. B. dos, & Reis, Émilien V. B. (2021). A INTERPRETAÇÃO DO ESPAÇO PELA ARTE: o Impressionismo e sua experiência com a paisagem. Revista Húmus, 11(32). Consulté à l’adresse https://cajapio.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/16590