CORRELAÇÃO ENTRE A IMPLANTAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA COM A RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA: UMA ANÁLISE DE 2009 A 2016
Resumen
Introdução: A mortalidade materna é um problema de saúde pública, além de ser um indicador de saúde e desenvolvimento
humano. A subnotificação apresenta um desafio para se calcular esse indicador no Brasil. O aumento da cobertura pré-natal na
atenção básica permite identificar e intervir nos fatores de risco da gestação, evitando a mortalidade materna. Método: Foi
realizado um estudo ecológico analisando-se dados do Sistema de Informação de Mortalidade, Sistema de Informação de Nascidos
Vivos e do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, que foram coletados em planilha do Excel® e analisados
no Stata 12.0®. Foi realizado teste de correlação de Pearson, analisando as variáveis Razão de Mortalidade Materna e Equipes de
Saúde da Família no Brasil entre 2009 e 2016. Resultados: Dos locais que obtiveram significância, o Acre teve uma correlação
positiva R=0,634 (p=0,008). A região Sul apresentou uma correlação negativa R=-0.712 (p=0.047) como o Rio de janeiro R=-
0.815 (p=0,013). A princípio, houve uma queda na Razão de Mortalidade Materna, porém, após um período, houve um aumento
seguido de uma estabilização dos índices. Conclusão: Apesar de haver melhora no atendimento e aumento na cobertura na
atenção básica, a mortalidade ainda é alta, pois sua redução é desproporcional em relação ao aumento do número de equipes.
Palavras-chave: Mortalidade Materna. Estratégia de Saúde da Família. Pré-natal. Atenção Básica.
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