RELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE INTERNAÇÃO E A QUALIDADE DE VIDA DO ACOMPANHANTE DE CRIANÇAS INTERNADAS POR LONGO PERÍODO EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO
Resumen
Introdução: O processo de adoecimento na criança pode causar repercussão na saúde do cuidador. A alta demanda de cuidado exigida por essa população, somado a tempos intra-hospitalares longos pode afetar domínios de qualidade de vida dos cuidadores. Objetivo: Analisar a relação do tempo prologado de internação com a percepção da qualidade de vida do cuidador de crianças internadas por longo período. Métodos: Amostra de 50 cuidadores com avaliação realizada ao final da internação das crianças. Foram coletados dados sociodemográficos para caracterização da amostra. Foi aplicado o questionário World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOLBref) para mensurar a percepção da qualidade de vida. A análise de regressão linear múltipla e multivariada foi utilizada para avaliar o efeito entre as variáveis do estudo. Resultados: Entre as características analisadas, os domínios físico e meio ambiente parece ser os de pior percepção pelo cuidador (p < 0,05), que em sua maioria é a mãe da criança. Após ajustamento de variáveis expositivas, observou-se que existe uma relação inversa entre o tempo de internação da criança e a percepção de qualidade de vida do cuidador [β = -0,06, 95% IC (-0,11;0,02), p = 0,004]. Conclusão: O tempo prolongado de internação esteve associado com uma piora da percepção da qualidade de vida do cuidador acompanhante em pacientes pediátricos.
Palavras-chave: Cuidador. Qualidade de Vida. Criança. Tempo de Internação. Pediatria.
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