Distopia e utopia ativa
a política revolucionária da Esquizoanálise
DOI:
https://doi.org/10.18764/2447-6498.v10n1.2024.8Palabras clave:
Esquizoanálise., Psicologia Política., Filosofia., Esquizodrama., Marxismo.Resumen
O objetivo deste artigo é discutir algumas alternativas políticas tratadas no pensamento de Deleuze e Guattari para lidar com as distopias do presente. O método utilizado foi a leitura de toda obra dos fundadores da esquizoanálise, na qual pinçamos passagens significativas que tratam de algumas pistas para a transformação do atual estado de forças sociais. Dentre suas diversas propostas, selecionamos quatro: a luta anticapitalista, a luta contra o poder, a luta de classes e a transição da revolução ao devir revolucionário. Constatamos que sua pragmática revolucionária amplia a perspectiva da esquerda tradicional e do marxismo, em que há a ênfase em uma luta contra o poder e o capital também do ponto de vista subjetivo e desejante, a expansão e multiplicação da luta de classes e o deslocamento da apreensão da revolução, que deve ser vivida em sua imanência em todos os espaços sociais, ou seja, fomentando os devires revolucionários. Possivelmente podemos categorizar a esquizoanálise como uma espécie de “pós-marxismo”.
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