POESIA CONCRETA E PROGRAMAÇÃO VISUAL NOS JORNAIS IMPRESSOS: entrevista com Décio Pignatari
Parole chiave:
Jornais brasileiros, Diagramação de jornal, Reformas gráficasAbstract
O poeta, designer, publicitário, tradutor, crítico literário, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), Décio Pignatari, morto em 2 de dezembro de 2012, aos 85 anos, foi um intelectual brasileiro cuja atuação percorreu diversas maneiras de expressão artística, tendo destaque na Literatura por ser, juntamente com os irmãos Haroldo e Augusto de Campos, fundador do movimento concretista no Brasil há 60 anos. Trata-se, sem dúvida, de um talento interdisciplinar, que percorreu empírica e teoricamente por áreas do saber que, somente nas últimas décadas, tiveram reconhecidas as pontes que sempre as ligaram, mas que ainda hoje sofrem oposição de espíritos pouco afeitos a abordagens fora do âmbito disciplinar. Décio Pignatari, por exemplo, é o criador da sigla LUBRAX, óleo lubrificante da Petrobras, criação publicitária que conjuga a inventividade poética com a eficiência da mensagem publicitária: verbal, sonora e visualmente. Na manhã de 11 de dezembro de 1998, o poeta me recebeu em sua residência, no bairro de Perdizes em São Paulo, para uma conversa sobre a contribuição da poesia concreta para as reformas gráficas pelas quais passaram os jornais brasileiros durante o século XX, objeto de minha pesquisa no doutorado, à época, na PUC-SP. Selecionei alguns trechos da entrevista para este número inaugural da RICS, publicação que vem ao encontro do desejo atual de divulgar todo pensamento alicerçado numa postura interdisciplinar e sem maiores embaraços em atravessar fronteiras do conhecimento em busca de uma leitura rizomática no campo das Ciências Humanas e das Ciências Sociais.Downloads
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Come citare
Ferreira Junior, J. (2016). POESIA CONCRETA E PROGRAMAÇÃO VISUAL NOS JORNAIS IMPRESSOS: entrevista com Décio Pignatari. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 219–226. Recuperato da https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/4366
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Entrevista
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