Uso ideológico da pandemia de covid-19 na consolidação do extremismo de direita no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865v29n1.2025.15Palavras-chave:
Banalidade do mal, ideologização partidária, extremismo de direita, mercantilização da morte, catástrofe moralResumo
Este ensaio analisa reflexivamente, pelo conceito arendtiano de banalidade do mal, a atuação do governo Bolsonaro na disseminação, intencional e deliberada, da Covid-19, através da ideologização partidária da pandemia. A análise assenta-se na compreensão arendtiana, que ensina a lidar com a realidade na produção de significados. Também foram trabalhados matérias jornalísticas nacionais e documentos oficiais sobre a pandemia. O governo Bolsonaro executou necropolítica, transformando a pandemia em um palanque político, mediante mentiras e discursos de ódio. A competitividade de Bolsonaro no pleito presidencial de 2022 revelou a catástrofe moral brasileira, com uma parcela significativa da população apoiando a mercantilização da morte. A gestão pandêmica bolsonarista consolidou o extremismo de direita no Brasil, sendo um legado totalitário de “se tudo é possível, tudo pode ser destruído”.
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Referências
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