Transição epidemiológica e os desafios da saúde pública para os anos 90 em São Luís

Autores

  • Antônio Augusto Moura da Silva Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Resumo

A partir de fontes secundárias: censo demográfico de 1980 e 1991, e dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) do Ministério da Saúde, em 1983 e 1993, estudou-se a transição epidemiológica em S. Luís. Em termos demográficos, observou-se uma redução percentual de crianças menores de cinco anos (passaram de 14.7% em 1980 para 11,8% em 1991) e de adolescentes na população e o aumento dos adultos de 20 a 49 anos Ide 37% em 1980 para 41% em 1991). A tendência para o futuro é de um maior percentual de idosos na população. A transição epidemiológica é incompleta e segue um padrão misto, observando-se: redução de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias; aumento da mortalidade por doenças crônico-degenerativas; redução da mortalidade proporcional em menores de 1 ano de 28% para 14,7%; aumento da mortalidade proporcional em indivíduos com 50 anos e mais de 39,7% para 55%. O coeficiente de mortalidade infantil reduziu-se de 61,1 por 1000 em 1983 para 34,6 por 1000 em 1993. A mortalidade proporcional por diarreia caiu de 49,5% para 13,7%; e por desnutrição, de 13.7% para 6%. Os programas de saúde pública refletem prioridades da década passada. Atualmente tornam-se necessárias políticas prioritariamente voltadas para a redução dos óbitos por causas perinatais, causas externas, doenças o aparelho circulatório e neoplasias que, juntas, são responsáveis por 58% dos óbitos.

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Publicado

2015-07-24

Como Citar

SILVA, Antônio Augusto Moura da.
Transição epidemiológica e os desafios da saúde pública para os anos 90 em São Luís
. Revista de Políticas Públicas, v. 1, n. 1, p. 55–66, 24 Jul 2015 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/3707. Acesso em: 23 nov 2024.

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático