POR ONDE ANDA NOSSA MEMÓRIA?
Keywords:
Leo, Morte, Memória, Cronotopo, Ditadura.Abstract
A memória literária, ainda, é uma polêmica para os estudos sobre a Ditadura militar brasileira (1964 a 1985). Neste artigo, analisaremos a morte da memória cronotópica no romance histórico Aos meus amigos (2008), da escritora Maria Adelaide Amaral, em meio ao suicídio do protagonista Leo cujos amigos Flora, Lena, Lúcia, Beny, Tito e Ivan passam a recordar de algumas circunstâncias, no velório e, também, durante a confraternização na casa de Lúcia. Circunstâncias que refletem os efeitos de continuidade e descontinuidade do sonho revolucionário. Baseamo-nos nos estudos de Bakhtin (1988), Benjamin (2013) e Franco (2003) que estabelecem a importância sobre cronotopo, história e memória literária para o sujeito social. Percebemos que o sujeito social vem desnutrindo a sua memória discursiva, a ponto de cair em um Alzheimer infinito.
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References
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