Já te disse adeus, e agora, como te esqueço? análise do romande Copo Vazio, de Natalia Timerman
DOI:
https://doi.org/10.18764/2525-3441v8n24.2023.45Palabras clave:
Copo vazio, Amor, GhostingResumen
Nos tempos hipermodernos, a ideia do amor é entendida como uma procura constante de trocas afetivas, amar e ser amado, e quando não há reciprocidade o sujeito se sente frustrado e desiludido devido ao sentimento de rejeição. Este artigo propõe investigar o romance contemporâneo da autora e psicanalista brasileira Natalia Timerman, Copo Vazio (2021) atrelado às questões afetivas do abandono, cuja prática tem a denominação de ghosting. Nossa fundamentação teórica baseia-se em Bauman (2004), Geruza (2010), Fisher (2015), Pinto (2017) e Silva e Barbosa (2016) que dialogam sobre as emoções, sentimento e a teoria do amor. Desse modo, tomamos como metodologia de cunho qualitativo e de caráter descritivo bibliográfico de acordo com Gil (2002). A análise nos mostra que o romance Copo Vazio, Natalia Timerman projeta ficcionalmente como somos afetados pela emoção do amor, sendo assim, foi possível interpretar o panorama da prática do abandono e suas consequências com base na experiência vivida e nos sentimentos empregados nas falas da personagem principal, e compreendemos que o ghosting trata-se de uma irresponsabilidade afetiva inigualável.
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Citas
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