A CRISE DO EGO EM ALAIN TOURAINE
reflexões sobre o sujeito moderno e a crise da modernidade
Palavras-chave:
Crise, Sujeito, ModernidadeResumo
O estudo em foco consiste em uma reflexão sobre a destruição do ego do sujeito da modernidade em crise, a partir da proposta de Alain Touraine na obra Crítica da Modernidade (1998). Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo-analítico, na qual utilizamos o capítulo A destruição do ego como ponto de partida para a construção teórica e reflexões sobre a condição do sujeito na modernidade sobre o viés de Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud, como apresenta Touraine (1998). A pesquisa apontou-nos as seguintes reflexões: em Marx, a desconstrução do ego do sujeito na modernidade e a consequente crise moderna, se deu, a partir de sua crítica a autonomia individual e aos mecanismos que o impulsionam em sua ação, que para o autor, se encontrava alienada do fundamento natural que faz o ser humano movimentar-se no percurso histórico. Em Nietzsche, a desconstrução se dá a partir de sua crítica extrema sobre a relação metafísica do ser humano e sua instância racional pautada na gramática e separada do corpo, inaugurada, segundo o autor, na filosofia platônica e que, tradicionalmente, se seguiu no Ocidente até à modernidade. Em Freud, a desconstrução do sujeito se dá a partir de seus estudos sobre duas instâncias que contribuíram para tal definição: aquela que ele expressa – consciente – frente a que auto se julga – pré-consciente –, sobretudo, a partir de sua análise sobre a sociedade capitalista que opôs o organismo humano e as formas de organização social.
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