Memória e história na crônica “Tatuapé, o caminho do tatu”, de Daniel Mundukuru
Abstract
O presente trabalho faz uma análise da crônica “Tatuapé, o caminho do tatu”, publicada no livro “Crônicas de São Paulo: um olhar indígena” (2004), do escritor indígena Daniel Mundukuru. Lançamos mão de alguns conceitos de memória formulados por importantes teóricos da temática e apresentamos a relevância da crônica para a educação nos dias atuais. A partir daí propomos contribuições da Estética da Recepção para a abordagem do texto de Mundukuru em sala de aula, acreditando que o método recepcional apresenta-se como um relevante subsídio para a formação do leitor crítico. Além disso, o estudo de tal texto no ensino fundamental torna-se um incentivo às crianças e aos adolescentes a respeitarem a cultura indígena, fugindo da imagem estereotipada do indígena na literatura escrita pelos brancos.
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