SARTRE LEITOR DE HEGEL: a recepção hegeliana em o Ser e o Nada

Autores

  • Fabrício Pizelli Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – Marília)

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.17

Palavras-chave:

Sartre, hegelianismo, alteridade, intersubjetividade, Hegel, O Ser e o Nada

Resumo

Almeja-se, no presente artigo, investigar o estatuto da recepção hegeliana pelo pensamento de Jean-Paul Sartre, em O ser e o nada, especificamente sobre como o hegelianismo contribui para as teses fenomenológicas da ontologia madura, de 1943. Em um primeiro momento, aborda-se a maneira ambígua com que Sartre se apropriou de maneira indireta do pensamento de Hegel paralelamente aos cursos de Kojève, os quais o filósofo francês não assistiu. Em seguida, busca-se apresentar a presença de Hegel nas formulações teóricas de O ser e o nada, tal como alguns movimentos críticos presentes na seção “A concepção dialética de nada [néant]”. Intersubjetividade, negação, Outro e a tentativa sartriana de superação ao solipsismo envolvem um contato com o pensamento de Hegel que ainda é pouco dimensionada. Em suma, constata-se uma aproximação pouco profunda de Sartre com as teses de Hegel, ao mesmo tempo que o filósofo alemão se configura fundamental para a elaboração das teses de O ser e o nada.

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Biografia do Autor

Fabrício Pizelli, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – Marília)

Doutorando em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – Marília), membro do Grupo de Pesquisa Pensamento Francês Contemporâneo (UNESP). Pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sob processo 2021/05960-9.

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

Pizelli, F. (2024). SARTRE LEITOR DE HEGEL: a recepção hegeliana em o Ser e o Nada. Revista Húmus, 14(42). https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.17