BIOÉTICA E LITERATURA EM “O IMORTAL”: uma reflexão sobre imortalidade com um ponto sem retorno

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.26

Palavras-chave:

Literatura, Bioética, Imortalidade, Morte, Filosofia

Resumo

A bioética não consegue sozinha pensar sobre os problemas que surgem com a capacidade cada vez mais ilimitada do ser humano em modificar o mundo e a si mesmo. Nessa área desconhecida estão as tecnologias sobre imortalidade. Embora existam apenas na teoria, já contam com pesquisas e financiamentos. Essa mudança desafia o entendimento sobre as implicações éticas de tornar praticamente sem fim o que naturalmente é mortal. Por não possuir essas limitações, a literatura torna-se um aliado poderoso nessa discussão; ao criar um universo fictício semelhante ao real, os conflitos tornam-se palpáveis e consegue-se imaginar as várias implicações dessa biotecnologia. Este artigo busca contribuir à discussão do tema, através de uma metodologia que faz uso do texto fictício como guia central das discussões. Foi escolhido o conto “O Imortal” do escritor Borges, que traz uma nova perspectiva sobre o assunto da imortalidade como ponto sem retorno.

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Biografia do Autor

Valdemberg Alves Nobre

Advogado. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Paraíso de Juazeiro do Norte - Ceará. Pós Graduado em Advocacia Contenciosa Cível pela Faculdade Legale. Pós Graduando em Gestão Pública Municipal pela UECE.

Roberta Marina Cioatto, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direito com ênfase em Direitos Sociais e Políticas Públicas de Inclusão Social pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC/Brasil) e Mestre em Direito das Autarquias Locais pela Universidade do Minho (UMINHO/Portugal) regime de dupla titulação.

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

Nobre, V. A., & Cioatto, R. M. (2024). BIOÉTICA E LITERATURA EM “O IMORTAL”: uma reflexão sobre imortalidade com um ponto sem retorno. Revista Húmus, 14(42). https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.26