Sociedade contemporânea, ócio, tédio e tempo
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.23Palavras-chave:
ócio, tédio, contemporaneidade, psicanáliseResumo
A pesquisa tem por objetivo discutir o empobrecimento do ócio e do tempo livre na sociedade contemporânea, explorando a relação entre a capacidade de estar só e a construção de um mundo interno, em contraste com o excesso de informações e demandas tecnológicas. A pesquisa se concentra nos impactos das tecnologias e redes sociais sobre o tempo ocioso, sem julgar a tecnologia, mas refletindo sobre as consequências de sua predominância. A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa da literatura, baseando-se em autores clássicos da psicanálise, filosofia e sociologia para contextualizar o fenômeno na atualidade. Os resultados indicam que a valorização do trabalho e a hiperconexão digital têm reduzido o espaço para o ócio, impactando negativamente a subjetividade, criatividade e saúde mental, o que contribui para um aumento nos diagnósticos de depressão e ansiedade. Sugere, ainda a importância de valorizar o ócio na vida moderna, como forma
de construção e ampliação do mundo interno.
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