Amor e erotismo em “Inocente céu de cinzas”, de Cacio José Ferreira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2525-3441v9n25.2024.05

Palavras-chave:

amor, erotismo, poesia haicaísta, Cacio Ferreira, Inocente Céu de Cinzas

Resumo

Este artigo explora as complexidades do amor, do erotismo e da poesia na obra Inocente Céu de Cinzas – reflexos de haicai (2020) de Cacio José Ferreira, baseando as reflexões em Octavio Paz e na influência da cultura japonesa no Brasil. Inicialmente, investigam-se os conceitos de erotismo e de haicai. Em seguida, são abordadas as perspectivas ocidental e oriental do amor, destacando as diferenças e influências. As duas primeiras partes são contextualizadas por um panorama temporal. Por fim, o artigo analisa como Ferreira traduz os conceitos mencionados em sua poesia, na contemporaneidade, explorando o amor como uma experiência que transcende o físico e busca conexões espirituais e emocionais, enquanto utiliza a natureza como metáfora para estabelecer os mistérios do amor e do erotismo. Na conclusão, o trabalho ressalta a interseção da tradição japonesa e perspectivas com fonte de compreensão verticalizada das temáticas, enriquecendo a apreciação da natureza humana e suas expressões amorosas.

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Biografia do Autor

Andara Kellen Reis de Almeida, Universidade Federal do Amazonas

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Possui graduação em Letras Língua e Literatura Japonesa pela UFAM e é professora da Associação Nipo-Brasileira da Amazônia Ocidental. Participa do Grupo de Pesquisa Estudos de haicai: lirismo, haicaístas ecampo literário UFAM/CNPq.

Saturnino José Valladares López, Universidade Federal do Amazonas

Poeta, ensaísta e tradutor, Saturnino Valladares (1978) é Doutor em Literatura Espanhola e Pós-doutor, pela Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, professor no Programa de Pós-Graduação de Letras da Universidade Federal do Amazonas, e líder do Projeto de pesquisa Poesia: análise crítica e traduçãoÉ autor de cinco livros de poesia Las almendras amargas, Cenizas, Secretos del Fénix, Los días azules e Vaga-lumes ao meio-dia e de numerosos artigos e poemas publicados em jornais e revistas especializados, principalmente no Brasil e na Espanha. Sua obra poética foi incluída em várias antologias internacionais, como Amour Fou. Ebrio Desván de Amores Locos (2016). Sua tese de doutorado, Retrato de grupo con figura ausente, ganhou o concurso da Diputación de Ourense, Espanha, e foi publicada em 2017.Ainda em 2017, a editora Valer trouxe à luz, em edição bilíngue espanhol/português, seu livro de poemas Segredos da Fênix e, em 2020, Vaga-lumes ao meio-dia. Na editora Valer, coordena a coleção Cima del canto, que pretende introduzir no Brasil poetas espanhóis das últimas décadas. Saturnino Valladares é o tradutor de cinco obras desta coleção: Não amanhece o cantor, de José Ángel Valente, Uma temporada no paraíso, de Claudio Rodríguez Fer, Livro do frio e Cecilia, de Antonio Gamoneda, e A última costa, de Francisco Brines. Em 2022, Valladares também publicou a primeira tradução para o espanhol de Muraida (1785), de Henrique João Wilkens, a primeira obra literária do Amazonas brasileiro.

Referências

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Publicado

2024-08-08

Como Citar

ALMEIDA, Andara Kellen Reis de; LÓPEZ, Saturnino José Valladares.
Amor e erotismo em “Inocente céu de cinzas”, de Cacio José Ferreira
. Afluente: Revista de Letras e Linguística, v. 9, n. 25, p. 01–18, 8 Ago 2024 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/afluente/article/view/24143. Acesso em: 22 nov 2024.

Edição

Seção

Literatura, interfaces e relações transestéticas