A natureza da ofensa dos termos derivados de animais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2525-3441v9n25.2024.14

Palavras-chave:

Insultos, Injúrias, Nomes de animais

Resumo

Nesse artigo exploraremos propriedades semânticas, morfológicas, e a natureza da ofensa dos termos derivados de nomes de animais, ou seja, qual é o domínio de significado a partir do qual um dado termo é ofensivo. Num primeiro momento, baseados em Basso e Silva (2024), mostraremos que os pejorativos derivados de nomes de animais podem ser classificados como ofensas, injúrias e injúrias de gênero, para então explorar algumas de suas características morfossintáticos, e então investigar as razões por trás da pejoratividade desses termos, se eles têm a ver com comportamento sexual, capacidades cognitivas, formato do corpo, entre outros. Este não é um trabalho exaustivo, mas pode ser visto como um panorama das ofensas baseadas em nomes de animais e dos valores atualmente em jogo na sociedade brasileira quando se trata de ofensas.

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Biografia do Autor

Giovanna Costa Silva, Universidade federal de São Carlos

É discente do Bacharelado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos. Possui experiência na anotação de corpus na área de Linguística Computacional, no Projeto POeTiSA/C4AI de pesquisa do C4AI do IBM-USP-FAPESP Center for Artificial Intelligence. Foi Bolsista FAPESP na Clarice AI, software de inteligência artificial. Atualmente bolsista FAPESP de iniciação científica. Tem como interesses os estudos sobre termos pejorativos na semântica, abordando questões de gênero, sexualidade e raça

Renato Miguel Basso, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Professor da Universidade Federal de São Carlos. Pesquisa a descrição de fenômenos linguísticos usando as ferramentas da semântica e pragmática formais, com ênfase em semântica do verbo e dos indexicais. 

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

SILVA, Giovanna Costa; BASSO, Renato Miguel.
A natureza da ofensa dos termos derivados de animais
. Afluente: Revista de Letras e Linguística, v. 9, n. 25, p. 01–23, 29 Ago 2024 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/afluente/article/view/23793. Acesso em: 16 nov 2024.