Andarilha em desdobramento: a poética multimodal de Deisiane Barbosa
DOI:
https://doi.org/10.18764/2525-3441v9n25.2024.07Palavras-chave:
Literatura, Corpo, Performance, Escrita-andarilha, MultimodalidadeResumo
Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, é uma pequena cidade com ar colonial e com uma arquitetura barroca que espirala as temporalidades. Resguarda mistérios ancestrais e contemporaneidades singulares. Cenário, lugar de pertencimento, urbe: cachoeiras de possibilidades. É a partir desse território de oferendas que a artista multissemiótica e escritora plural, Deisiane Barbosa, caminha para o extrapolamento das suas produções. Caminhante pelas fronteiras e errante entre as linguagens artísticas, a poeta oferece um ebó de percepções cotidianas, de olhares sensíveis ao corpo, à escrita, à oralidade, à performance. Amparada em uma rede, ora solitária, ora inundada por outras mulheres, Deisiane reverbera suas produções artísticas no entrelugar das linguagens e das concepções. Nesse caminho tortuoso e multifacetado, cujo/a andante se faz no processo do caminhar, o artigo se propõe a perambular pelas trilhas e pelas linguagens artísticas da Deisiane Barbosa, focalizando as produções de Cartas a Tereza e seus desdobramentos em vídeos-performances.
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