O absurdo infamiliar:uma análise dos processos de subjetivação a partir de Albert Camus e da psicanálise freudiana

Autores

  • Marcos Ferreira Campos UFVJM

DOI:

https://doi.org/10.18764/2675-8369v2n2.2024.6

Palavras-chave:

Albert Camus, Processo de subjetivação, Teoria do absurdo

Resumo

O artigo visa discutir a filosofia de Albert Camus e a psicanálise freudiana. A teoria do absurdo de Camus, é uma lente a ser usada na leitura dos comportamentos culturais contemporâneos. Nesse ponto, percebe-se que aquilo que o filósofo mapeia como condição anormal da vida humana tem tomado lugar de estabilidade no campo psicossocial cotidiano. Albert Camus, nos lega a visão de felicidade pautada na liberdade, além da física, dos corpos. Uma liberdade transcendente em que se pode galgar o tempo da escolha e do juiz. A sociedade contemporânea com seus afetos mórbidos e líquidos oferta uma liberdade "absurda", que rouba do homem o caráter de condutor de sua própria vida. Sua problemática da revolta se mantém de uma maneira camuflada, ou seja, o homem revoltado dá lugar ao homem conformado, contudo sem perder a volatilidade do desejo-revolta pautada na teoria mítica de Sísifo e seu esforço eterno e inútil.

 

 

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Publicado

2024-12-24

Como Citar

CAMPOS, Marcos Ferreira.
O absurdo infamiliar:uma análise dos processos de subjetivação a partir de Albert Camus e da psicanálise freudiana
. Barricadas: Revista de Filosofia e Interdisciplinaridade, p. 133–143, 24 Dez 2024 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/barricadas/article/view/19575. Acesso em: 5 fev 2025.

Edição

Seção

Artigos