O pensamento decolonial para se pensar a educação em tempos de globalização neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4099v12n29.2022.16Palavras-chave:
Decolonial, Educação Popular, Globalização, Pós-modernidadeResumo
Vivemos em uma época marcada pelo advento de um novo paradigma civilizacional denominado por alguns teóricos de pós-modernidade. Esta traz consigo mudanças e incertezas em uma variedade de áreas do conhecimento e da vida desestabilizando aqueles conceitos apoiados na ideia de fundamentação, própria da razão moderna, cujo impacto se faz sentir de modo cada vez mais forte e difuso. No contexto atual de globalização econômica acelerada, surgem críticas que buscam desconstruir o pensamento hegemônico atual. Todo esse movimento acaba por refletindo no campo da educação, um espaço permeado por contradições uma vez que boa parte daqueles que atuam no seu âmbito a mantém fortemente ligada ao modelo eurocêntrico, seja na pesquisa ou no ensino. A instituição escolar de educação básica ou superior responsável, historicamente, pelo estudo, produção e/ou transmissão dos conhecimentos resultantes da vida em sociedade ainda está estruturada com base no modelo jesuíta da ratio studiorum, salvo raras exceções. Diante dos desafios postos especialmente pelo fenômeno da globalização entendemos ser premente repensar a educação e a instituição escolar. Portanto propomos neste texto, de forma ainda muito preliminar, uma discussão que aponta uma alternativa ao modelo eurocêntrico manifesto no campo da educação, especialmente no Brasil, que se sustenta na perspectiva decolonial presente no pensamento de Paulo Freire.
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