MORTE CIVIL E GUERRA PÚBLICA: contrapontos da violência e a "revolta dos colonos de 1957"

Autores

Palavras-chave:

Discurso, Violência, Justiça, Revoltas republicanas

Resumo

O trabalho analisa um acontecimento históricos articulado em torno de uma crítica do modus operandi do regime republicano diante de movimentos de natureza contestatória. Dessa forma, a chamada “Revolta dos Colonos de 1957”, fornece um panorama da maneira como a República impôs formas de controle social através da repressão e da violência. Do ponto de vista documental, analisamos o discurso da imprensa e o aparato judicial como mecanismos de formação de consensos no interior da opinião pública. Na Revolta dos Colonos de 1957, ocorrida no interior do Paraná, essa formação permite compreender que a estrutura de dominação republicana se manteve inalterada até o limiar dos anos 1960, apesar de seu fracasso em produzir consensos no calor do conflito. Assim, procuramos compreender os acontecimentos como reações diversas com a uma forma de dominação estruturada na repressão e violência das manifestações populares, ainda que através do capital cultural dos intelectuais daquele contexto.

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Biografia do Autor

Aruanã Antonio dos Passos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco.

Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Docente do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco.

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Publicado

2023-08-01

Como Citar

Passos, A. A. dos. (2023). MORTE CIVIL E GUERRA PÚBLICA: contrapontos da violência e a "revolta dos colonos de 1957". Cadernos Zygmunt Bauman, 13(32). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/24844