TINTAS E PODER: dois maranhenses na Academia Brasileira de Letras
Abstract
Ao apresentar as trajetórias literárias e as divergências de ideias de dois escritores maranhenses (Graça Aranha e Coelho Neto) que participaram da Academia Brasileira de Letras, este artigo pretende problematizar, a partir de duas frases proferidas por aqueles no ano de 1924, as relações entre a literatura e a política. Para compreender este complexo ambiente de contribuições, mas também de interesses, que permite criar um poder simbólico ancorado em representações artísticas e vertentes ideológicas, com o intuito de se elevar um ethos do homem culto, criador de sistemas de tradicionalidades, trazemos as considerações do sociólogo francês Pierre Boudieu (“O poder simbólico, 2010) e do filósofo argentino Enrique Dussel (“Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação”, 1995).
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