DEVIR E PERMANÊNCIA NA SOCIEDADE LÍQUIDO MODERNA: UMA LEITURA A PARTIR DA IDEIA DE CONSUMAÇÃO DA METAFÍSICA
Palabras clave:
Modernidade líquida, Bauman, NietzscheResumen
A noção de modernidade líquida está amplamente disseminada em quase toda a obra de Zygmunt Bauman. A abrangência dessa noção e sua delimitação conceitual apontam para uma ligação íntima dessa noção com a perspectiva de modernidade vinculada a uma sociologia que tem seu grau de debito com o pensamento marxiano. Apesar disso, o presente artigo busca demonstrar que as conexões entre a visão de modernidade presentes no Manifesto comunistade Marx e Engels não são suficientes para dar conta da noção de modernidade líquida de Bauman. A partir de leituras extraídas da obra de Nietzsche e de Heidegger, o presente artigo tem o objetivo de estabelecer as conexões que envolvem a construção de uma ideia de modernidade líquida com a visão nietzschiana de um devir permanente, extraída de seus textos do final dos anos de 1880, apontando para uma vinculação da perspectiva sociológica de Bauman das perspectivas filosóficas que compuseram aquilo que se convencionou chamar de pós-modernidade.Descargas
Citas
BAEUMLER, Alfred. Nietzsche: der Philosoph und Politiker. Leipzig: Reclam, 1931.
BAUMAN, Zygmunt. Tempos Líquidos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
___________. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
___________. 44 cartas do mundo líquido moderno. Tradução de Vera Pereira. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura d modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. São Paulo: Companhia de bolso; 2008.
GOETHE, Johan Wolfgang von. Fausto: uma tragédia – segunda parte. Tadução de Jenny Klabin Segall. Rio de Janeiro: Editora 34, 2007.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da história. Tradução de Maria Rodrigues e Hans Harden. Brasília: UNB, 2008.
HEIDEGER; Martin. Nietzsche I. Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2007 – A.
______________. Nietzsche II. Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2007 – B.
HERÁCLITO. Fragmentos contextualizados. Tradução de Alexandre Costa. Rio de Janeiro: DFL, 2002.
JASPERS, Karl. Introdução à filosofia de Nietzsche. Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. Tradução de Álvaro Pina e Ivana Jinhings. São Paulo: Boitempo, 2010.
NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia de Bolso, 2015.
_____________. Assim falava Zaratustra. Tradução de José Mendes de Souza. São Paulo: Nova Fronteira, 2016.
______________. Vontade de Potência. Tradução de Mário Ferreira dos Santos. Petrópolis: Vozes, 2017 - A.
_______________. O anticristo. Tradução de Arthur Mourão. Lisboa: Edições 70, 2017 – B.
PETERS, H. F. Zarathustra´s sister: the case of Elisabeth and Friedrich Nietzsche. New York: Crown, 1976.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Direitos autorais Cadernos Zygmunt Bauman
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.