O IMAGINÁRIO PÓS-MODERNO NA SOCIOLOGIA DO COTIDIANO: entre o estático e o dinâmico

Autores/as

Resumen

Este artigo trata de examinar o contraponto dinâmico-estático do imaginário em um cotidiano hoje considerado, com mais ou menos consenso, pós-moderno. Essa antinomia insere-se, preponderantemente, no campo de uma investigação sociológica de caráter urbano. Diferentemente de uma aproximação estática, a ideia de fluidez na Sociologia do Cotidiano, digamos, seria uma das possibilidades de evidenciar abordagens em torno do imaginário sociológico da cultura, amplamente vista, que ultrapassam ideologias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eduardo Portanova Barros

Jornalista, professor, tradutor e pesquisador. Pós-doutorando PNPD/CAPES junto ao PPG de Sociedade, Cultura e Fronteiras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu. Autor de "Truffaut, o homem que amava o cinema" (2013) e tradutor de "Sociologia do imaginário" (2014, 2a. ed.). Pesquisador do Grupo de Estudos sobre o Imaginário - Imaginalis e do GEPAIT (UFG).

Fabio Lopes Alves

Pós-doutorando em Educação pela Universidade Federal de São Paulo e Professor do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Sociedade, Cultura e Fronteiras, da UNIOESTE.

Citas

BACHELARD, G. La philosophie du non : Essai d´une philosophie du nouvel esprit scientifique. Paris : PUF, 2005.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

CANCLINI, N. G. Imaginários culturais da cidade. In: Teixeira Coelho (Org.). Cultura pela cidade. São Paulo: Iluminuras; Itaú Cultural. pp. 15-30. 2008.

COELHO, T. eCultura, a utopia final: Inteligência artificial e humanidades. 1. ed. São Paulo: Iluminuras, Itaú Cultural, 2019.

________. Guerras culturais: Arte e política no novecentos tardio. São Paulo: Iluminuras, 2000.

________. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e imaginário. São Paulo: Iluminuras; Fapesp, 1997.

________. A cultura pela cidade. São Paulo: Iluminuras; Itaú Cultural, 2008.

________. COELHO, T. Introdução à teoria da informação estética. Petrópolis, RJ: Vozes, 1973.

________. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 1989.

DURAND, G. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix, 1988.

________. Mito, símbolo, mitodologia. Porto: Presença, 1982.

________. As estruturas antropológicas do imaginário: Introdução à arquetipologia geral. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ECO, U. Obra aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 1976.

FEYERABEND, P.K. Diálogos sobre o conhecimento. São Paulo: Perspectiva, 2008.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

HEGEL, G.W.F. Introducción a la estética. Barcelona: Ediciones Península, 1973.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1996.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2009.

LYOTARD, J. F. A condição pós-moderna. Lisboa: Gradiva, 1989.

MAFFESOLI, M. O tempo das tribos. O declínio do individualismo nas sociedades de massas. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

________. No fundo das aparências. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

NIETZSCHE, F. A origem da tragédia. Lisboa: Guimarães Editores, 2002.

SAID, E. W. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.

YÚDICE, G. A conveniência da cultura: Usos da cultura na era global. Belo Horizonte: UFMG, 2004.

Publicado

2020-04-24

Cómo citar

Portanova Barros, E., & Alves, F. L. (2020). O IMAGINÁRIO PÓS-MODERNO NA SOCIOLOGIA DO COTIDIANO: entre o estático e o dinâmico. Cadernos Zygmunt Bauman, 10(22). Recuperado a partir de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/13502

Número

Sección

Perspectivas da Sociologia Política