Gênero como crítica
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4099v14n34.2024.5Palabras clave:
gênero, performatividade, críticaResumen
Este artigo levanta discussões sobre dinâmicas de poder, o gênero e a construção histórica das subjetividades. Explorando a noção de que as posições de sujeito são sobreposições, questiono aqui a aproximação entre gênero e essência. Balizado pelo “foucaultianismo butleriano”, onde a análise do poder e da subjetivação encontra o devir do gênero e da sexualidade, privilegio a concepção de gênero como ato performativo e contingente. Evoco o sentido de história genealógica foucaultiana, a partir da qual a prática discursiva instaura realidades. Sublinhando o poder que a linguagem tem de realizar continuamente os gêneros, proponho o gênero como uma ferramenta para desafiar normas históricas, discursivamente construídas. O objetivo é abrir caminho para problematizações refinadas sobre gênero, atuação e resistência, que evitem a ontologização de identidades.
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